Uma semana após cair para o Monaco (1–0), o Paris Saint-Germain voltou à Ligue 1 para a 15ª rodada do campeonato com a intenção de retomar o caminho das vitórias. Diante dos Rouge et Bleu, um Stade Rennais FC em plena confiança, embalado por suas quatro vitórias consecutivas na elite. Uma dinâmica que se confirmou já no primeiro quarto de hora da partida, com os visitantes posicionados à frente no campo e jogando sem complexos, como mostrou a tentativa de Przemyslaw Frankowski logo no 1º minuto.
Do outro lado do campo, porém, o ex-Lensois sofria com os dribles de Khvicha Kvaratskhelia, que encontrou Bradley Barcola antes que o chute deste fosse travado no limite (19’). Raramente a intensidade havia sido tão alta na Ligue 1 nesta temporada quanto nesse primeiro tempo, durante o qual parisienses e rennais trocavam golpe por golpe. Acionado na entrada da área, Estéban Lepaul disparou um chute que Matvey Safonov conseguiu desviar na trave (28’). E, na sequência, o Paris se mostrou clínico ao aproveitar o contra-ataque para abrir o placar ao fim de uma arrancada individual brilhante de Kvaratskhelia (1–0, 28’)!
Muito em forma, o ponta georgiano mostrava o caminho para sua equipe. Rennes continuava perigoso apesar de tudo e, em uma bola parada muito bem trabalhada, Valentin Rongier obrigava novamente Safonov a defender a tentativa bretonne (34’). Ao contrário de seu homólogo da noite, o Paris se mostrava eficaz diante do gol, e Senny Mayulu aproveitou um trabalho notável de Bradley Barcola e João Neves para receber o passe para trás e ampliar a vantagem com um chute cruzado de perna direita (2–0, 39’)!
Desta vez, os visitantes sentiram o golpe e o placar no intervalo poderia ter sido ainda mais pesado se Lee Kang-In tivesse acertado o alvo (43’ e depois 45’+1). Na volta dos vestiários, a tendência permaneceu a mesma, com os Rouge et Bleu em busca do terceiro gol e a equipe bretonne recuando. Acionado por um Kvaratskhelia sempre envolvido nas melhores jogadas, Senny Mayulu esteve perto de marcar um doble, mas seu chute forte de perna esquerda foi desviado na trave por Brice Samba (49’)!
Alguns instantes depois, o goleiro adversário se impôs novamente, desta vez diante da finalização de Khvicha Kvaratskhelia, que fazia Frankowski viver uma noite de pesadelo (61’). A pressão parisiense aumentava sobre o gol do Rennes, mas Brice Samba adiava mais uma vez o inevitável ao vencer seu duelo diante de Bradley Barcola (58’). Com um pressing sempre muito intenso, o clube da capital aproveitou a recuperação do seu camisa 29 nos pés de Lilian Brassier para acionar Senny Mayulu e depois Kvaratskhelia na marca do pênalti, que marcou seu segundo gol e fez o Parque rugir pela terceira vez (3–0, 67’)!
Ainda não satisfeito, o Paris continuava a jogar seu futebol, e Bradley Barcola, ele de novo, obrigou mais uma vez o goleiro rennais a brilhar com um chute potente (72’). E as coisas só pioraram para os visitantes, obrigados a terminar a partida com dez jogadores após Jérémy Jacquet receber um segundo cartão amarelo por uma sola no tornozelo de Gonçalo Ramos, que havia acabado de entrar (74’).